Sem sombra de dúvidas, morar em um imóvel alugado tem suas vantagens. Afinal de contas, essa é a modalidade selecionada por grande parte dos consumidores brasileiros, que enxergam nessa opção uma alternativa viável para equilibrar uma boa qualidade de vida com seu controle financeiro.
Entretanto, não é sempre que a unidade agrada perfeitamente às vontades de seu morador. Sendo assim, elaboramos este post especial sobre o tema, em que respondemos de uma vez por todas sobre a possibilidade de reforma em imóvel alugado. Portanto, não perca tempo e venha conosco resolver esse dilema!
As principais tecnicalidades de uma reforma em imóvel alugado
Assim como em qualquer setor econômico, o segmento da locação imobiliária também é regulamentado por uma legislação específica. Nesse caso, falamos da Lei do Inquilinato, também conhecida sob a forma da Lei nº 8.245 de 1991. Tecnicamente, esse é o texto que observa todas as boas condições para a relação entre inquilino e proprietário, destacando direitos, deveres e penalidades.
Os direitos e deveres do inquilino e do proprietário
Sendo assim, aproveitaremos do próprio texto para destacar os trechos que comentam sobre a possibilidade de reforma. Basicamente, esse tema é abordado nas seções que regram a manutenção do imóvel — onde, também, existe menções sobre a realização de melhorias na unidade.
Em um primeiro momento, vale destacar uma das seções mais tradicionais e importantes do contrato de locação. Em essência, é um dever do inquilino devolver o imóvel ao final do contrato em condições iguais ou melhores do que encontradas ao momento que entrou na unidade.
Esse é um tipo de avaliação técnica realizada por vistoriadores, que comparam checklists e imagens com as condições atuais no momento da entrega, sendo fundamental para a segurança patrimonial do proprietário, que não pode ser lesado com a negligência de uma utilização imprudente de seu imóvel.
Dito isso, podemos retornar ao tema principal. A primeira e maior obrigação do proprietário é arcar com os reparos estruturais. Aqui, falamos especificamente de consertos elétricos, hidráulicos ou afins, corrigindo imperfeições, vícios e problemas anteriores à entrada do inquilino.
Em contrapartida, existem as manutenções corretivas. Esses reparos surgem após a entrada do inquilino, comprovando, portanto, a ocasião de problemas em função do uso. No próprio contrato de locação, existe a menção de que é função de quem loca zelar pela preservação do imóvel. Por isso, procedimentos como jardinagem, coleta de lixo, pinturas e afins são obrigações do locatário.
A estrutura do imóvel e as possibilidades de reforma
Por último e mais importante, as observações da Lei sobre a realização de reformas e benfeitorias sobre o imóvel. Em essência, todo tipo de procedimento é permitido, desde que se conte com a autorização expressa do proprietário. Nesse sentido, o inquilino que deseja realizar obras profundas ou superficiais no imóvel tem a obrigação de contatar o proprietário, a partir da própria imobiliária.
Até porque essa é a empresa intermediadora da relação, oficializando qualquer decisão tomada pelo proprietário e garantindo tanto a segurança jurídica como a satisfação de ambas as partes. E aqui, tornamos a frisar: todo tipo de reforma pode ser feito, mas apenas se acompanhada por uma autorização oficial do proprietário.
Perfurações, pinturas, obras, modernização e tudo o mais que você possa imaginar. Afinal de contas, é um direito fundamental do proprietário permitir ou recusar o que está sendo feito em sua propriedade, pois é justamente ele que deve reconhecer o impacto dessas reformas na valorização do imóvel após a saída do inquilino.
As dicas com o maior impacto sobre a decoração do imóvel
Pois bem, agora que você já sabe o seu leque de possibilidades, chega o momento de conhecer algumas abordagens fáceis e práticas para a reforma do imóvel. Como perceberá, todas têm um impacto superficial sobre o imóvel, sendo facilmente aceitas pelo proprietário e retornadas ao estado original, caso necessário.
Pintura das paredes
Não há como negar o poder transformador que as cores exercem em um ambiente. Quando bem selecionadas, a paleta de cores pode reformular as energias dos cômodos, ampliando a percepção de espaço e até mesmo amenizando as tensões dos moradores, tendo em vista o impacto psicológico dos diferentes tons sobre o nosso comportamento.
Revestimentos
Azulejos, pisos, papéis de parede e afins. Assim como a pintura das paredes, a substituição de revestimentos tem um impacto gigantesco sobre a estética do imóvel, justamente por ocupar grande parte do campo de visão dos moradores.
Novamente, uma seleção de bom gosto pode harmonizar o ambiente, além de torná-lo mais funcional nos ambientes práticos (cozinhas, banheiros e lavanderias) e aconchegante nos cômodos de repouso — salas, quartos e afins.
Interruptores e tomadas
Apesar de serem normalmente ignorados, esses pequenos componentes também podem ter uma participação expressiva em um projeto de reforma. Afinal de contas, a dimensão pequena e o posicionamento discreto podem fazer deles excelentes pontos de detalhe, que ao contrastarem com o restante da parede formam uma imagem agradável, confortável, sofisticada ou divertida.
Iluminação
Por último, apresentamos um elemento coringa em qualquer transformação imobiliária. Assim como as cores, a luminosidade pode ter um efeito direto no comportamento dos moradores, promovendo tranquilidade ou atenção, a depender de três fatores: tom, temperatura e objetividade.
Em suma, tons mais amarelados e, portanto, quentes, são amplamente utilizados em ambientes que devem promover o relaxamento, como salas de jantar ou de TV. Em contrapartida, tons azuis, brancos e frios já fazem o contrário, incentivando a atenção e o foco, sendo bem aplicados em banheiros, cozinhas e afins.
A objetividade já é um critério que diz respeito ao foco do feixe de luz. Iluminação direta e concentrada estimula a atenção sobre as tarefas realizadas. Por outro lado, luzes difusas, amenizadas com a sobreposição de plafons já contribuem para o cenário aconchegante de uma sala de estar.
Por fim, vale destacar a importância do bom relacionamento entre proprietários e inquilinos, já que uma interação amistosa só tende a aumentar as chances de que as reformas sejam realizadas com facilidade. Inclusive, é nesse sentido que pode ser interessante contar com a intermediação de uma imobiliária.
Afinal de contas, quem melhor para discutir a reforma em imóvel alugado do que mediadores profissionais no tema? Portanto, não perca a chance de alugar uma unidade compatível com às suas expectativas em um ambiente que preza pela sua satisfação. Por isso, não perca tempo e entre agora em contato com a nossa equipe de especialistas!