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Entenda como funcionam as taxas de juros do financiamento imobiliário

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Pagar uma casa ou apartamento à vista exige um grande montante de dinheiro, o que não faz parte da realidade financeira de muitas pessoas. Assim, muitas vezes são as linhas de crédito que tornam possível concretizar o sonho de ter um imóvel próprio. Apesar de ser uma ótima solução, é preciso lembrar das taxas de juros do financiamento imobiliário.

Eles incidem nas parcelas e podem modificar bastante o valor final do imóvel. Por isso, colocá-las na ponta do lápis antes de assinar um contrato de financiamento é fundamental para planejar bem o orçamento. Leia este post e entenda como essas taxas funcionam!

O que são os juros do financiamento?

O financiamento imobiliário é, em última instância, um tipo de empréstimo. Assim como ocorre em outras soluções de crédito, a instituição financeira paga o bem integralmente ao vendedor. Então, em vez de acertar o valor com o antigo dono do imóvel, o que acontece é que você passa a dever para o banco.

Essa dívida é acrescida de taxas de administração, juros e outros encargos, que compõem o Custo Efetivo Total (CET). Ele nada mais é do que uma garantia para a instituição financeira que concedeu esse “empréstimo”. Além disso, os juros são efetivamente o que gera o lucro dos bancos que oferecem linhas de crédito e mantém a solução do financiamento vantajosa para os dois lados.

Como as taxas de juros do financiamento imobiliário são calculadas?

A primeira regra básica para qualquer parcelamento com incidência de juros é: quanto maior o tempo, maior é a taxa. Em geral, os financiamentos podem ser feitos em até 35 anos, mas é interessante fazer simulações com prazos menores para ver se eles são possíveis e viáveis para você, pois isso significará menos juros no total.

Além disso, pode existir uma pequena diferença nas taxas praticadas por cada instituição financeira. Por isso, vale a pena cotar o seu financiamento em mais de um lugar antes de fechar negócio. Nos maiores bancos do país, as alíquotas ficam em torno de 10% a 12%, e são influenciadas pela taxa Selic, do Banco Central (Bacen).

Os menores juros do mercado estão no Minha Casa, Minha Vida (MCMV), o programa de habitação popular do Governo Federal. Nele, as taxas variam de 4% a 8,6%, a depender de critérios socioeconômicos e geográficos do comprador. Para utilizar o MCMV, é preciso se encaixar nas faixas de renda do programa e não possuir nenhum imóvel em seu nome.

Por fim, o cálculo das taxas de juros do financiamento imobiliário também variam conforme o sistema de amortização utilizado. Isto é, da forma como é organizada a cobrança da dívida principal (amortização, propriamente dita) e o CET.

No Brasil, os dois sistemas mais utilizados são:

  • o Sistema de Amortização Constante (SAC);
  • a Tabela Price;
  • e o Sistema de Amortização Crescente (Sacre).

Como se preparar para arcar com esses valores?

O primeiro passo é fazer simulações de financiamento imobiliário para perceber como os valores mudam em relação ao preço anunciado do imóvel. A partir disso, você poderá planejar melhor o seu financiamento, avaliar o seu orçamento e organizando a vida financeira para lidar com as parcelas do imóvel.

Além disso, uma ótima dica para reduzir os juros é dar uma boa entrada no financiamento. Esse sinal é abatido diretamente do valor principal do imóvel, e quanto menor o valor financiado, menores são os juros totais, já que eles são calculados em cima da dívida principal.

Diante desta leitura, você já entende melhor como são calculadas as taxas de juros do financiamento imobiliário. Lembre-se, porém, que elas são embutidas nas parcelas e especificadas no contrato. Portanto, após fechar negócio com o banco, você não terá que se preocupar particularmente com esses encargos, apenas com as parcelas de modo geral.

Para contar com a ajuda de especialistas, entre em contato conosco!

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