Você sabe o que é SFH e SFI? Trata-se de siglas para Sistema Financeiro de Habitação e Sistema Financeiro Imobiliário, modalidades de financiamento que possuem regras próprias.
São essas modalidades que definem os valores máximos que podem ser financiados, qual é o limite da taxa de juros e o tipo de imóvel que é possível comprar. Entender suas diferenças é muito importante para conseguir fazer um bom negócio.
Neste texto, mostramos como funciona o SFH e SFI e mostramos as principais diferenças entre eles. Confira para ter mais segurança e tranquilidade ao comprar um imóvel!
Como funciona o SFH?
A lei que regulamenta o Sistema Financeiro de Habitação foi criada em 1964. Hoje, é a modalidade mais utilizada de financiamento imobiliário no país. Os fundos de poupança e o FGTS são utilizados para financiar esse pagamento, facilitando a vida dos compradores.
Pelo SFH, é possível financiar até 80% do preço do imóvel — incluindo todas as taxas, o restante deve ser pago como entrada — e a avaliação máxima do bem deve ser de R$ 1,5 milhão em qualquer local do Brasil.
Os juros são de, no máximo, 12% ao ano mais a TR. Porém, existem algumas restrições: o comprador não pode ter outro financiamento ativo pelo SFH e as parcelas não podem comprometer mais do que 30% da sua renda comprovada.
Como funciona o SFI?
O Sistema Financeiro Imobiliário foi criado somente em 1997, valendo para aqueles financiamentos que não se enquadram no SFH ou são mais vantajosos para os contratantes, que podem entrar em acordo sobre a maioria dos termos.
No SFI, não há limite de valor do imóvel financiado, e as parcelas também não têm uma quantia máxima, independentemente da renda do comprador. Outra questão importante é que a taxa de juros pode ser livremente pactuada entre as partes.
Pelo SFI, não é possível utilizar o FGTS como pagamento. Por isso, é preciso ter mais dinheiro em caixa. A grande característica do SFI é a possibilidade de se negociar os termos do contrato sem limites legais.
Qual é a diferença entre eles?
Entre o SFH e SFI, qual é o mais indicado para a sua compra? As duas opções proporcionam vantagens e desvantagens, por isso é preciso analisar cada caso para escolher a melhor alternativa.
Conte com uma imobiliária de confiança para ajudar nessa hora, mas é possível estabelecer algumas ideias para você conseguir basear melhor a sua decisão.
Se você procura um imóvel que vale mais do que R$ 1,5 milhão, sua única alternativa será o SFI, então deve procurar financiamentos nessa modalidade. Porém, em valores menores é possível escolher.
O ideal é verificar o contrato de cada instituição financeira para determinar a modalidade mais vantajosa: analise o tempo de financiamento, os juros aplicados anualmente, como se dará a amortização, quanto você deve pagar de entrada etc.
Se você quer utilizar o FGTS para pagar a entrada ou ajudar na quitação de parcelas, deve escolher o SFH, pois somente ele permite essa opção. Porém, se você já tem um financiamento ativo, deve escolher o SFI.
Na hora de escolher entre o SFH e SFI, avalie bem e faça simulações. O Custo Efetivo Total (CET) é uma boa maneira de analisar a alternativa mais vantajosa, mas você também deve ficar atento ao valor das parcelas, juros e tempo de financiamento.
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