Construir uma vida a dois exige esforço e comprometimento mútuo. A aquisição de uma casa ou apartamento, por exemplo, é um dos principais objetivos de um casal, pois está associado diretamente à construção do patrimônio familiar. Por isso, a compra conjunta de imóvel é tão comum no Brasil.
Acontece que essa aquisição precisa obedecer algumas regras, além de ser pensada de forma adequada com o objetivo de preservar os interesses financeiros de ambas as partes. Para ajudá-lo a refletir melhor sobre esse assunto, convidamos você a continuar acompanhando este artigo.
O que a compra conjunta de imóvel?
Trata-se de uma situação muito comum entre os casais, na qual as duas partes reúnem capital para comprarem à vista ou de forma financiada um imóvel. Assim, ambos são proprietários e dividem as responsabilidades e privilégios da propriedade.
Quando a compra ocorre à vista, deverá constar no contrato de compra e venda e, posteriormente, na escritura pública o nome dos compradores. A mesma identificação ocorrerá no caso de um financiamento imobiliário, com a diferença de que essas pessoas só se tornarão proprietários do bem quando tiverem finalizado o pagamento do financiamento.
Qual a vantagem de financiar um imóvel de forma conjunta?
As condições do financiamento podem se tornar mais vantajosas, uma vez que o banco analisará a renda das duas pessoas. Isso fará com que o risco de inadimplência seja compreendido como menor. Além disso, dependendo da soma da renda do casal, essas pessoas poderão financiar um imóvel mais caro do que poderiam comprar de forma individual.
Outra vantagem é o uso do saldo das contas do FGTS das duas partes. No caso de uma compra conjunta, isso é possível. Dessa forma, o casal poderá dar um valor maior de entrada, reduzindo o impacto dos juros na aquisição.
Durante o financiamento, o saldo do FGTS ainda poderá ser usado para amortizar parte da dívida ou pagar parcelas atrasadas — caso ocorram.
Quais as desvantagens desse tipo de compra?
A principal desvantagem está relacionada às questões pessoais do casal, como a forma como dividirão os bens em caso de divórcio. Ainda que se separem, essas pessoas não são obrigadas a se desfazerem bem, podendo alugá-lo, por exemplo.
Ainda assim, é importante que ambos reconheçam o seu papel como proprietário, honrando responsabilidades como o pagamento de tributos. Nas outras situações, cabe aos compradores os mesmos cuidados necessários em uma compra individual.
Quando essa compra não é possível?
Em caso de financiamento, o banco pode negar o empréstimo caso uma das partes tenha algum tipo de problema de documentação ou restrição de crédito. O saldo de score negativo de um dos compradores também pode dificultar o acesso às melhores condições de financiamento.
Bem, agora que você entendeu mais sobre essa possibilidade de compra, avalie se ela é viável para a sua realidade. Caso seja, faça simulações de crédito para escolher a melhor condição de compra possível.
Se você quer ficar sempre bem-informado sobre o mercado imobiliário, siga o nosso blog nas redes sociais — estamos no Facebook, LinkedIn, YouTube e Instagram.