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Tipos de financiamento imobiliário: descubra qual escolher

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O financiamento imobiliário é a única alternativa para que milhares de pessoas possam realizar o sonho de comprar seu próprio imóvel. É a forma mais comum de se adquirir um bem de alto valor, como são as casas e apartamentos, mesmo sem que se disponha de todo o montante.

Trata-se também de uma transação de longo prazo, com um importante impacto na vida financeira dos compradores. Por isso, é importante conhecer bem os tipos de financiamento disponíveis para encontrar aquele mais adequado ao seu perfil.

É sobre isso que vamos falar neste post. Prossiga a leitura e descubra como funciona um financiamento de imóveis e quais as modalidade disponíveis.

O que se paga em um financiamento?

Um financiamento imobiliário nada mais é do que um empréstimo que a instituição bancária fornece a um mutuário para que ele adquira um bem específico, no caso, um imóvel. Esse empréstimo poderá ser honrado em até 30 anos, por meio do pagamento de parcelas mensais.

Cada prestação que se paga de um financiamento divide-se, basicamente, em três partes. A primeira delas é a amortização, que é o montante efetivamente adquirido do imóvel. Dependendo do tipo de financiamento, a parcela efetivamente paga (amortizada) da dívida equivale a 30% ou 40% do total pago.

O restante da parcela divide-se entre os juros da operação, que é a forma com que o banco se remunera, e as taxas e seguros inclusos no contrato.

Quais os tipos de financiamento?

Quanto cada uma dessas partes pesa na prestação é definido de acordo com o tipo de amortização do financiamento e acordado entre as partes. No Brasil, são utilizados, basicamente, três modelos.

Tabela Price

A principal característica da Tabela Price, que também é conhecida como o modelo francês de amortização, é o fato de as parcelas serem, em tese, fixas. No Brasil, porém, é preciso preservar o contrato das oscilações ocasionadas pela inflação. Por isso, as prestações são reajustadas pela Taxa Referencial (TR).

Nos contratos calculados com base na Tabela Price, a maior parte das primeiras prestações destina-se ao pagamento de juros e um montante menor à amortização. À medida que o saldo devedor cai, os juros também diminuem, e essa relação se inverte.

No final, os juros representam uma parte pequena da parcela, e a amortização, a maior fatia. Embora a Tabela Price seja o tipo de contrato com menor parcela inicial, ao final do financiamento, o total pago será maior em comparação com outros tipos de amortização.

Sistema de Amortização Constante (SAC)

Diferentemente da Price, no SAC, a amortização não varia nunca durante todo o contrato. O que se altera mês a mês, à medida que o saldo devedor diminui, são os juros. E isso faz com que o total pago vá caindo.

Como tem prestações iniciais mais elevadas que a Tabela Price, o sistema SAC costuma assustar quem não compreende o seu funcionamento. Porém, além da redução constante das parcelas, nesse sistema, o total pago ao final do contrato é menor que no sistema francês.

Sistema de Amortização Crescente (Sacre)

Já no Sacre, o valor das parcelas é crescente no início do contrato, mas diminui com o passar do tempo. Trata-se de um sistema de amortização que reúne características tanto do Price quanto do SAC.

A variação ocorre porque as parcelas são atualizadas a cada 12 meses. O grande diferencial do Sacre é que, ao final do contrato, será o tipo de financiamento em que o comprador pagará o menor valor total para comprar sua casa ou apartamento.

Esses são os principais tipos de financiamento de imóveis disponíveis no Brasil. Ao comprar sua casa ou apartamento, não deixe de simular as condições de pagamento em cada um deles para decidir qual o mais adequado para você.

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